quinta-feira, 7 de julho de 2011

RETICÊNCIAS...


RETICÊNCIAS...



Adoro escrever com reticências... faz pensar, raciocinar... ou colocar o final que imaginar...

A reticência deveria existir como uma lei... para que? Oras! Para fazer as pessoas soltarem a imaginação e não ficarem somente no ponto final que acaba com o pensamento.

Acho o ponto final sem graça, pois na vida não podemos aceitar um “ponto final e pronto”, e ficar quietos. Temos que ter opinião própria e lutar por ela, mesmo que o ponto final seja nosso obstáculo inicial.

Vamos conversar com reticências...

A chuva continua e... vejo na televisão água cobrindo cidades inteiras e as pessoas... sofrendo... e aqui em nossa cidade... você já foi ver o rio... foi ajudar as pessoas desabrigadas...

Como? Aqui? Sim! Várias famílias não têm onde ficar, pois... a chuva continua...

Os nossos próprios sonhos são recheados de reticências. Preste atenção... nunca chegamos ao ponto final de um sonho.

Seria muito decepcionante se acordássemos com um sonho totalmente concluído, então... sempre fica algo para pensar e desejar que a continuação do sonho venha na noite que chega.

Novela! Quer coisa mais cheia de reticências? Nossos bate papos informais são cheios de... nossos pensamentos... nossas decisões... nossa digestão... nosso coração... apesar que estes também levam de vez em quando algum ponto de exclamação ou interrogação.

Quem sou? Que sou? Aonde vou? Que faço? De onde vim? De que gosto? A quem eu amo? Eu sou! Que visto? Fico nú? Meu Deus! Ah! Sei! Que... quem...

Você! Eu! Nós?

Nós somos uma incógnita que Deus envia através de outro ser humano para questionar se somos dignos de retornarmos realmente à Ele... com permissão D’Ele...

Somos cheios de interrogações e... reticências...

Com um ponto de exclamação!

CHEGA?!...




Texto: Vandenilza Caldonazzo

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