Aqui postarei meus segredos, minhas fantasias, "algumas verdades"... e homenagens às pessoas que acho que merecem destaques.
terça-feira, 30 de setembro de 2008
PARA VOCÊ ME EDUCAR
PARA VOCÊ ME EDUCAR.
Vital Didonet
Para você me educar.
Você precisa me conhecer. Precisa saber da minha vida, meu modo de viver e sobreviver. Conhecer a fundo as coisas nas quais eu creio e às quais me agarro nos momentos de solidão, desespero, sofrimento.
Precisa saber e entender as verdades, pessoas e fatos aos quais atribuo forças superiores às minhas e às quais me entrego quando preciso ir além de mim mesmo.
Para você me educar, precisa me encontrar lá onde eu existo, quer dizer, no coração das coisas, nos mitos e nas lendas, nas cores e movimentos, nas formas originais e fantásticas, na terra, nas estrelas, nas forças dos astros, do sol e da chuva.
Para você me educar, precisa estar comigo onde estou, mesmo que você venha de longe e que esteja muito adiante. Só há uma forma de construí-lo: a partir de mim mesmo e do meio em que vivo. [...]
Moral para reflexão:
“Enfim, a educação sempre se fará presente onde estiverem reunidos humanos comunicando-se, convivendo, aprendendo a ser, a viver junto, aprendendo a fazer, a transformar e a conservar a natureza por meio da cultura”
(Poema tirado do Livro: Educação e Diversidade, de Mário Sérgio Michaliszyn)
Vital Didonet
Para você me educar.
Você precisa me conhecer. Precisa saber da minha vida, meu modo de viver e sobreviver. Conhecer a fundo as coisas nas quais eu creio e às quais me agarro nos momentos de solidão, desespero, sofrimento.
Precisa saber e entender as verdades, pessoas e fatos aos quais atribuo forças superiores às minhas e às quais me entrego quando preciso ir além de mim mesmo.
Para você me educar, precisa me encontrar lá onde eu existo, quer dizer, no coração das coisas, nos mitos e nas lendas, nas cores e movimentos, nas formas originais e fantásticas, na terra, nas estrelas, nas forças dos astros, do sol e da chuva.
Para você me educar, precisa estar comigo onde estou, mesmo que você venha de longe e que esteja muito adiante. Só há uma forma de construí-lo: a partir de mim mesmo e do meio em que vivo. [...]
Moral para reflexão:
“Enfim, a educação sempre se fará presente onde estiverem reunidos humanos comunicando-se, convivendo, aprendendo a ser, a viver junto, aprendendo a fazer, a transformar e a conservar a natureza por meio da cultura”
(Poema tirado do Livro: Educação e Diversidade, de Mário Sérgio Michaliszyn)
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
TEMPO DE GUERRA
TEMPO DE GUERRA
Campos minados.
Bombas a explodir.
Adrenalina a subir.
Salivas amargas.
Cheias de dores,
amores perdidos,
em trincheiras.
Olhares vagos,
sem dor.
Sonhos perdidos,
de mocidade.
Juventude adulta.
Velhos com rostos sem rugas.
Chove nos corações.
Imaginações sem verdades.
Ah ! tempo de guerra.
Tempo de morrer.
Tempo de viver.
LIBERDADE !
(Publicada no livro PAZ - Manifesto à Paz Mundial
LIBERDADE !
(Publicada no livro PAZ - Manifesto à Paz Mundial
Ordem da Confraria dos Poetas do Brasil-2003.
Laureada com o Diploma de Mérito Humanitário Internacional. Pg 40)
SEXO SEM NEXO
Gritos perdidos na noite.
Temor !
Pesadelos vivos no ar.
Horrores !
Sonhos, maus augures, de amores.
Paixões !
Válvulas de escapes de corações solitários.
Corpos com sexo.
Sem sexo.
Com fome de sexo.
Agonia viva, de quem vive sem ninguém.
Ah ! Tempo.
Chão sem flores,
sementes sem mentes.
Amores sem dores,
a explodir no coração.
Lágrimas, caindo dos olhos de quem tem,
imensa solidão.
POEMA
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
FILIPH E ANIELLA - DUAS PESSOAS MUITO AMADAS
SEQUESTRO
Quantas vezes chorei por você
Quantas vezes deixei de amar você
Quantas vezes não te beijei
Nem abraços te ofertei
No meu peito palpita
Um coração dolorido
Um amor corroído
Pelo tempo de paixão.
Que tesão!
Nos olhares, então
Cruzam sonhos impossíveis
De te ver em meus braços
Cheio de amores sonhados
Grandes tentáculos
Que imolam o amor
Fazendo morrer em você
O que sente por mim.
Depois todos dizem
Que o amor não gera violência
Mas a vontade que eu tenho
É ter você só para mim
Escondido do mundo...
Quantas vezes chorei por você
Quantas vezes deixei de amar você
Quantas vezes não te beijei
Nem abraços te ofertei
No meu peito palpita
Um coração dolorido
Um amor corroído
Pelo tempo de paixão.
Que tesão!
Nos olhares, então
Cruzam sonhos impossíveis
De te ver em meus braços
Cheio de amores sonhados
Grandes tentáculos
Que imolam o amor
Fazendo morrer em você
O que sente por mim.
Depois todos dizem
Que o amor não gera violência
Mas a vontade que eu tenho
É ter você só para mim
Escondido do mundo...
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
PRECISO DE TI
Preciso de ti para existir
Preciso de ti para viver
Preciso viver para ser feliz
Preciso ser feliz para sobreviver
Preciso sobreviver para ter você
Você !
Só você !
Você que não sai do meu pensamento
Você que é todo o meu tormento
Você que me alucina...
Você que não me quer
Você que não me aceita
Que sobrevive sem mim
Que é feliz sem mim
Que vive sem mim
Que existe sem mim
Que sente sem mim
Você que me faz entender
O quanto é inútil
Amar sem ser amada.
ANTHONY DE 'SANTO ANTONIO'
MAMÃE TEREZINHA
Mãe !
Amor...
responsabilidade...
infinito...
aqui, agora; em vida.
responsabilidade...
infinito...
aqui, agora; em vida.
Mãe !
É o tesouro enterrado dentro do nosso coração.
TRIBUTO0 AO SOL POENTE
TRIBUTO AO SOL POENTE
Bola vermelha.
Mexendo com meus pensamentos.
Bola vermelha,
mexendo com meus sentimentos.
Bola vermelha,
mexendo com o meu olhar, nas tardes calmas de Itaí.
Bola vermelha,
que ao amanhecer voltará brilhante e se transformará outra vez no mais belo presente do Criador.
No poente, no horizonte...
De minha cidade, o pôr do sol é o mais belo espetáculo que se pode assistir.
E poucos param para meditar e olhar esta maravilha.
Onde nitidamente pode-se ver a rotatividade da terra.
Em minha cidade, de minha casa,
este espetáculo se apresenta em todas as tardes de agosto.
É gratuito, quem quiser pode vir que assistirá comigo este maravilhoso espetáculo.
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
AGITA GALERA - ESCOLA JOÃO MICHELIN
CRISTAIS (O sonho de uma realidade ou a realidade de um sonho) - 1º CAPÍTULO
A rotina no aeroporto era a mesma de todos os dias, barulho ensurdecedor dos jatos que decolavam e aterrissavam, pessoas apressadas em despachar suas bagagens, despedidas, recordações... e adeuses definitivos. Niza também embarcaria dentro de duas horas, já tinha despachado sua bagagem, só restava esperar, de súbito, como se surgisse do nada, a imagem do rosto de Fernando apareceu nitidamente em seu pensamento, fechou o livro que lia, olhou ao redor e viu o que procurava, o telefone, comprou algumas fichas e discou o número do trabalho dele, pois naquela hora, Fernando só poderia estar no escritório.
- Alô! A voz do outro lado.
- Fernando.
- Niza, onde você está?
- No aeroporto, embarco dentro de poucos minutos...
- Meus Deus, você vem pro Rio?
- Estou chegando, respondeu rindo, mas por que o espanto?
- É que eu...
- Não está contente? Pergunta Niza interrompendo.
- Feliz. Muito feliz – diz-lhe Fernando – mas se você me avisasse antes eu teria arrumado alguém para limpar o apartamento .
- Ora Fernando! Eu vou pro Rio para te ver e não verificar o apartamento.
- Eu te amo, Niza.
- Também te amo muito.
- Alô! A voz do outro lado.
- Fernando.
- Niza, onde você está?
- No aeroporto, embarco dentro de poucos minutos...
- Meus Deus, você vem pro Rio?
- Estou chegando, respondeu rindo, mas por que o espanto?
- É que eu...
- Não está contente? Pergunta Niza interrompendo.
- Feliz. Muito feliz – diz-lhe Fernando – mas se você me avisasse antes eu teria arrumado alguém para limpar o apartamento .
- Ora Fernando! Eu vou pro Rio para te ver e não verificar o apartamento.
- Eu te amo, Niza.
- Também te amo muito.
(Acompanhe aqui o romance
Cristais (O sonho de uma realidade ou a realidade de um sonho)
que publiquei em 2005)
PARA MEDITAR
Nossa Senhora, com o Menino Jesus em seus braços, resolveu descer à Terra e visitar um mosteiro.
Orgulhosos, todos os padres fizeram uma grande fila, e cada um chegava diante da Virgem para prestar sua homenagem. Um declamou belos poemas, outro mostrou suas iluminuras para a Bíblia, um terceiro disse o nome de todos os santos.
E assim por diante, monge após monge, homenageou Nossa Senhora e o menino Jesus.
No último lugar da fila, havia um padre, o mais humilde do convento, que nunca havia aprendido os sábios textos da época.
Seus pais eram pessoas simples, que trabalhavam num velho circo das redondezas, e tudo que lhe haviam ensinado era atirar bolas para cima e fazer alguns malabarismos.
Quando chegou a sua vez, os outros padres quiseram encerrar as homenagens, porque o antigo malabarista não tinha nada de importante para dizer, e podia desmoralizar a imagem do convento.
Entretanto, no fundo do seu coração, também ele sentia uma imensa necessidade de dar alguma coisa de si para Jesus e a Virgem.
Envergonhado, sentindo o olhar reprovador de seus irmãos, ele tirou algumas laranjas do bolso e começou a jogá-las para cima, fazendo malabarismo, que era a única coisa que sabia fazer.
Foi só neste instante que o menino Jesus sorriu, e começou a bater palmas no colo de Nossa Senhora.
E foi para ele que a Virgem estendeu os braços, deixando que segurasse um pouco o menino.
SEM LIMITE NA FÉ
SEM LIMITE NA FÉ
Sob a luz do sol amanheceu o meu pensamento.
Sob a luz do dia senti o poder de Deus.
Sob a luz da lua busquei entender o meu desejo.
Sob os olhares dos jovens vi a esperança renascer.
Sob o Manto de Maria orei para Jesus Cristo.
Pedi com toda a fé da alma existente em mim.
Busque os jovens nas noites onde são presas fáceis,
das maldades sem fim nas calçadas das alegrias falsas.
Brinque com eles sussurrando nos seus ouvidos,
as canções divinas que jamais esquecerão.
Belisque-os com delicadeza para sentir a presença do Salvador.
Mas não os deixe vagar nas “trevas” das amizades cruéis,
de falsos profetas que os envolvem nas “promessas fingidas”,
de um céu depois de uma caminhada errada pelos caminhos seguidos.
Sem alcunha de pai e mãe que sofrem sem saber como fazer,
para tirar de seus filhos os dissabores noturnos.
Renove a fé de uma vida cheia de venturas no paraíso.
Renove nos corações a certeza da felicidade em ti.
Permita que busque primeiro o Reino de Deus,
que reside dentro de cada ser humano.
Alcançar o verdadeiro sentido na vida cristã,
onde com certeza encontrará o EU interior.
Viver de acordo com as Leis Divinas.
Renovai, renovando- se
Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça.
E tudo mais será acrescentado.
Depois...
O sono tranqüilo virá!
PÉ DE MOLEQUE
resolvi fazer o doce que mais gosto.
Pé de moleque ao leite condensado,
para adoçar os lábios desejados.
A receita não é coisa muita antiga.
Isto posso garantir.
É só descascar os amendoins,
até encher os três copos do próprio,
recordando o seu olhar.
No capricho basta misturar,
três copos de açúcar,
com carinho acrescentar,
uma lata de leite condensado.
Bom... agora é derramar
o amendoim e o açúcar numa panela
e mexer até o açúcar ficar caramelado,
lembrando sua pele da mesma cor
abaixe o fogo e junte o leite condensado
respire no ar o aroma do amado.
Misture bem: unte uma assadeira e
espalhe o doce e deixe esfriar.
Corte em fatias e espere seu amor chegar.
Bons momentos viverás,
com o seu amado e o doce de pé de moleque
ao leite condensado...
então é só lamber e se lambuzar
de doce e amor.
CARTA DE ALFORRIA
A mim não importa o dia.
Somente a noite se faz presente, me dá alegria...
Nela escondo a minha agonia.
Nos sonhos tortos, em minha “carta de alforria”.
Ao fechar dos olhos...
Ave solta...
Voante...
Voando nos infinitos indefinidos das verdades nuas.
Dos desejos reprimidos, doidos, doídos.
Dos amores ausentes nos dias claros das noites escuras e frias.
Nelas me vejo rainha de um reino encantado...
Escondo calafrios brejeiros,
em braços imaginários.
Sou feliz, confesso.
Sou feliz, completa...
Noites solitárias de sonhos inacabados.
Noites frias de insônia, sem carinhos esperados...
Corpo solto no espaço do quarto.
Onde ondas de arrepios percorrem sem dó,
o corpo e o coração desolados de uma pobre sonhadora.
Amor...
Não tive,
nem terei.
Sei que assim permanecerei.
Nas noites onde o rosto do amado não definido,
aparece nos sonhos que ao amanhecer,
a claridade do dia faz-me esquecer.
Só!
Criatura criada para ser feliz.
Creio eu, assim...
Nada foi criado para mim...
Passo os dias esperando a noite chegar e...
Sonhar que tudo vai recomeçar.
Que na noite ainda irei encontrar,
o amor que neste mundo foi destinado para mim
Ou...
Não sei o que será!
A mim não importa o dia.
Somente a noite se faz presente, me dá alegria...
PEDRA BRUTA
PEDRA BRUTA |
Somos pedra bruta de um solo rústico
Somos diamante bruto esperando lapidação
Somos adubo sujo de um chão duro
Somos sementes de flores sem raízes
Somos tudo do nada que rasteja pelo submundo
De um planeta que o homem quer deixar imundo
Somos nada do tudo que Deus quis colocar em prova
Na nascente de um paraíso
Gradativo, evolutivo e emotivo,
Somos lixos radioativos.
Universo do verso que cada um canta
Na esperança de céu bom e chuva fina
Aconchego de braços macios
E boca carnuda a beijar no cio
Somos do solo rústico a pedra bruta
De um diamante lapidado por mãos astutas
Anjos de asas tortas a voar no espaço
Esperando o sol derreter as asas de Ícaro
Pequenos grãos de areia que retumbam
Nas folhas das árvores a reclamar de dores
Somos ostras que de tantos atritos
Formam pérolas preciosas e encantadas
Somos de carne e ossos
Coração e ação
Mas não somos nada inteligentes
Queremos gente e somos ingratos
Machucando nossos irmãos...
Bem mais faríamos se fôssemos apenas
Pedra bruta a espera da mão do destino
Para transformar-nos em seres humanos
Mais humanos.
ANTHONY - YUMI - JÚLIA - LÍLIAN
Pequeno ser em meus braços
Cheiro de coisa nova,viva, sonhadora.
Acariciante sensação de felicidade.
Olhos vivos a fitar-me.
Sorriso livre, sem falsidade.
Amor.
Mexe com meu ser como furação,
turbilhão de sonhos,
felicidade duradoura,
fruto do amor vivido a dois,
realidade de coisa sonhada.
Amor.
(Publicada na Antologia 2000 – Porto Alegre – RS)
terça-feira, 2 de setembro de 2008
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