sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O MAIOR DOS ABSURDOS

Presidiários batendo uma bolinha...

Quem disse que o crime não Compensa???????????

Você sabe o que é o AUXÍLIO RECLUSÃO?

Todo presidiário com filhos tem direito a uma bolsa que, a partir de 1º/1/2010 é de R$798,30 por filho para sustentar a família, já que o coitadinho não pode trabalhar para sustentar os filhos por estar preso. Mais que um salário mínimo que muita gente por aí rala pra conseguir e manter uma família inteira.

Ou seja, (falando agora no popular pra ser entendido) bandido com 5 filhos, além de comandar o crime de dentro das prisões, comer e beber nas costas de quem trabalha e/ou paga impostos, ainda tem direito a receber auxílio reclusão de R$3.991,50 da Previdência Social.
Qual pai de família com 5 filhos recebe um salário suado igual ou mesmo um aposentado que trabalhou e contribuiu a vida inteira e ainda tem que se submeter ao fator previdenciário?
Mesmo que seja um auxílio temporário, prisão não é colônia de férias.
Isto é um incentivo a criminalidade nesse pais de merda, formado por corruptos e ladrões.

Não acredita?
Confira no site da Previdência Social.

Portaria nº 48, de 12/2/2009, do INSS
( http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=22 )

Pergunto-lhes:

1. Vale a pena estudar e ter uma profissão?
2. Trabalhar 30 dias para receber salário mínimo de R$510,00, fazer malabarismo com orçamento pra manter a família?
3. Viver endividado com prestações da TV, do celular ou do carro que você não pode ostentar pra não ser assaltado?
4. Viver recluso atrás das grades de sua casa?
5. Por acaso os filhos do sujeito que foi morto pelo coitadinho que está preso, recebe uma bolsa de R$798,30 para seu sustento?
6. Já viu algum defensor dos direitos humanos defendendo esta bolsa para os filhos das vítimas?
7. Vc acredita nas promessas dos politicos corruptos, ladrões eleitos pela grande massa de ignorantes em nosso pais?
8. Você acredita no discurso da polícia que está se esforçando pra diminuir a criminalidade?
MOSTRE A TODOS O QUE OCORRE NESSE PAÍS!!!
Mãe chorando o filho assassinado.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

É DOIDA, MAS É VERDADEIRA - O BRASILEIRO É ASSIM

- Leva das empresas onde trabalha pequenos objetos como clipes,
envelopes, canetas, lápis, etc, como se isso não fosse furto.

- Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.

- Estaciona nas calçadas, até mesmo debaixo das próprias placas de proibição.

- Suborna, ou tenta subornar, quando é pego cometendo infração.

- Troca voto por qualquer coisa: cesta básica, areia, cimento, tijolo, dentadura.

- Fala ao celular enquanto dirige.
- Trafega pela direita nos acostamentos durante um congestionamento.

- Pára em filas duplas, triplas, em frente às escolas.

- Viola a lei do silêncio.

- Dirige após consumir (ou consumindo) bebida alcoólica.

- Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.

- Espalha mesas, churrasqueira, banca de camelô nas calçadas.

- Comercializa merenda escolar.

- Consulta pelo convênio medico do vizinho... e muitos médicos aceitam.

- Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho.

- Faz gato de luz, de água e de tv a cabo.

- Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado,
muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.

- Compra recibo para abater na declaração do imposto de renda,
também para pagar menos imposto.

- Escreve que a cor da pele é mais morena,
para ingressar na universidade através do sistema de cotas.

- Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou $10, pede nota pra $20.

- Comercializa os objetos doados em campanhas pós-catástrofes.

- Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.

- Adultera o odômetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.

- Compra produtos piratas com a plena consciência de que são piratas.

- Substitui o catalisador do carro por um que de catalisador só tem a casca.

- Mente a idade do filho para que passe por baixo da roleta do ônibus sem pagar passagem.

- Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.

- Frequenta caça-níqueis e faz fezinha no jogo do bicho.

- Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.

- Falsifica tudo, tudo mesmo. Só não falsifica o que ainda não foi inventado.

- Quando volta do exterior, nunca fala a verdade quando o
policial pergunta o que traz na bagagem.

- Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.

E querem que os políticos sejam honestos.
Ora, os políticos que aí estão saíram do meio deste mesmo povo.

Ou não?!!!
Textos e Fotos: Internet.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

CRIANDO UM MONSTRO

O que pode criar um monstro?
O que leva um rapaz de 22 anos a estragar a própria vida e a vida de outras duas jovens por... Nada?
Será que é índole?
Talvez, a mídia?
A influência da televisão?
A situação social da violência?
Traumas?
Raiva contida?
Deficiência social ou mental?
Permissividade da sociedade?
O que faz alguém achar que pode comprar armas de fogo, entrar na casa de uma família, fazer reféns, assustar e desalojar vizinhos, ocupar a polícia por mais de 100 horas e atirar em duas pessoas inocentes?
O rapaz deu a resposta: 'ela não quis falar comigo'.
A garota disse não, não quero mais falar com você.
E o garoto, dizendo que ama, não aceitou um não. Seu desejo era mais importante.
Não quero ser mais um desses psicólogos de araque que infestam os programas vespertinos de televisão, que explicam tudo de maneira muito simplista e falam descontextualizadamente sobre a vida dos outros sem serem chamados.
Mas ontem, enquanto não conseguia dormir pensando nesse absurdo todo, pensei que o não da menina Eloá foi o único.
Faltaram muitos outros não's nessa história toda.
Faltou um pai e uma mãe dizerem que a filha de 12 anos NÃO podia namorar um rapaz de 19.
Faltou uma outra mãe dizer que NÃO iria sucumbir ao medo e ir lá tirar o filho do tal apartamento a puxões de orelha.
Faltou outros pais dizerem que NÃO iriam atender ao pedido de um policial maluco de deixar a filha voltar para o cativeiro de onde, com sorte, já tinha escapado com vida.
Faltou a polícia dizer NÃO ao próprio planejamento errôneo de mandar a garota de volta pra lá.
Faltou o governo dizer NÃO ao sensacionalismo da imprensa em torno do caso, que permitiu que o tal seqüestrador conversasse e chorasse compulsivamente em todos os programas de TV que o procuraram.
Simples assim. N Ã O.
Pelo jeito, a única que disse não nessa história foi punida com uma bala na cabeça.
O mundo está carente de não's.
Vejo que cada vez mais os pais e professores morrem de medo de dizer não às crianças.
Mulheres ainda têm medo de dizer não aos maridos (e alguns maridos, temem dizer não às esposas).
Pessoas têm medo de dizer não aos amigos.
Noras que não conseguem dizer não às sogras, chefes que não dizem não aos subordinados, gente que não consegue dizer não aos próprios desejos.
E assim são criados alguns monstros.
Talvez alguns não cheguem a seqüestrar pessoas.
Mas têm pequenos surtos quando escutam um não, seja do guarda de trânsito, do chefe, do professor, da namorada, do gerente do banco.
Essas pessoas acabam crendo que abusar é normal. E é legal.
Os pais dizem, 'não posso traumatizar meu filho'.
E não é raro eu ver alguns tomando tapas de bebês com 1 ou 2 anos.
Outros gastam o que não têm em brinquedos todos os dias e festas de aniversário faraônicas para suas crias.
Sem falar nos adolescentes.
Hoje em dia, é difícil ouvir alguém dizer não, você não pode bater no seu amiguinho.
Não, você não vai assistir a uma novela feita para adultos.
Não, você não vai fumar maconha enquanto for contra a lei.
Não, você não vai passar a madrugada na rua.
Não, você não vai dirigir sem carteira de habilitação.
Não, você não vai beber uma cervejinha enquanto não fizer 18 anos.
Não, essas pessoas não são companhias pra você.
Não, hoje você não vai ganhar brinquedo ou comer salgadinho e chocolate.
Não, aqui não é lugar para você ficar.
Não, você não vai faltar na escola sem estar doente.
Não, essa conversa não é pra você se meter.
Não, com isto você não vai brincar.
Não, hoje você está de castigo e não vai brincar no parque.
Crianças e adolescentes que crescem sem ouvir bons, justos e firmes NÃOS crescem sem saber que o mundo não é só deles.
E aí, no primeiro não que a vida dá ( e a vida dá muitos ) surtam.
Usam drogas.
Compram armas.
Transam sem camisinha.
Batem em professores.
Furam o pneu do carro do chefe.
Chutam mendigos e prostitutas na rua.
E daí por diante.
Não estou defendendo a volta da educação rígida e sem diálogo, pelo contrário.
Acredito piamente que crianças e adolescentes tratados com um amor real, sem culpa, tranqüilo e livre, conseguem perfeitamente entender uma sanção do pai ou da mãe, um tapa, um castigo, um não.
Intuem que o amor dos adultos pelas crianças não é só prazer - é também responsabilidade.
E quem ouve uns não's de vez em quando também aprende a dizê-los quando é preciso.
Acaba aprendendo que é importante dizer não a algumas pessoas que tentam abusar de nós de diversas maneiras, com respeito e firmeza, mesmo que sejam pessoas que nos amem.
O não protege, ensina e prepara.
Por mais que seja difícil, eu tento dizer não aos seres humanos que cruzam o meu caminho quando acredito que é hora - e tento respeitar também os não's que recebo.
Nem sempre consigo, mas tento.
Acredito que é aí que está a verdadeira prova de amor.
E é também aí que está a solução para a violência cada vez mais desmedida e absurda dos nossos dias.

Karina dos Santos Cabral

domingo, 31 de janeiro de 2010

SOLIDÃO

Só!
Caminheiro.
Do além mundo onde o sol se esconde.
Renascer do oráculo escuro da alma,
que ávida de vida, afunda na lama.
Olhos que acompanha o meu caminhar lento,
rumando para a eternidade incerta,
na certeza de se encontrar adiante.

Só!
Caminheiro.
Coração pingando o sangue da incompreensão,
do amor doação em troca da perdição.
Castigo de algo divino chamado amor,
no desamor dos viventes aloprados,
nos dias chuvosos, sem nenhuma emoção.

Só!
Caminheiro.
Olhar vago que procura entender,
o porquê, a razão, de tanta chateação.
Somos? Não somos?
Temos? Não temos?
Desejamos apenas e não conseguimos nada,
embora permaneçamos caminheiros
na nossa curta jornada.
Nada tem retorno, a não ser o sofrimento...

Só!
Caminheiro.
Isoladamente, em meio da multidão.
Esperanças várias; vidas incertas a esperar o paraíso.

Só!
Caminheiro.
Nas longas noites de insônia
a esperar que alguém chegue
e diga...
te amo.
Que carregue meu corpo,
rumo aos sonhos
para encontrar a felicidade.

Só!
Caminheiro.
Nas altas noites escuras,
com medo das sombras feitas,
pelos próprios pensamentos.

Só!
Caminheiro.
Nas orações feitas nas noites em claro,
ao Deus do amor,
sem saber ao certo se Ele existe
e se importa comigo.

Só!
Caminheiro.
Nas lágrimas choradas...
molhando o travesseiro.

Só!
Caminheiro.
Sem certeza de coisa nenhuma.
Poesia de: Vandenilza Caldonazzo

JOÃO E VILMA DAS MOSCAS

Ela chegou em casa super cansada de mais um dia de trabalho. João estava estendido no sofá só de sunga, um copo com cerveja pela metade em cima de mesinha de centro, moscas embriagadas que voavam de encontro à vidraça da janela fechada. Vilma nem parou para olhar direito o seu “caso”, correu para o banheiro, tirou toda a roupa e se enfiou debaixo do chuveiro quente para relaxar a tensão do dia cheio – “se João, hoje quiser fazer amor, não vai dar, tenho outro compromisso – pensou”. Tomou seu banho em silêncio para não acordá-lo da cerveja, vestiu seu pijama e se atirou na cama já com os olhos fechados – “vou descansar um pouco, depois chamo o João para tomar um banho e sairmos pela noite”.
Dormiu feito um anjo de asas tortas, viajou pelo espaço de seus sonhos e voltou para a realidade dura... acordou.
Olhou para o relógio, este marcava 00h:45m; pulou da cama e foi até a sala para acordar João, ele estava no mesmo lugar, deitado na mesma posição, só não se via mais as moscas bêbadas, estas deviam ter achado o caminho de suas casas e estavam dormindo, se não foram atropeladas pelo caminho por pirilampos noturnos.
Chamou João várias vezes, este nem se mexeu, foi até ele e gritou seu nome com se estivesse à km de distância, nada, João nem se abalou, estava “viajando na maionese”, ou melhor, nas cervejas pagas por ela.
Correu para o quarto e começou a vestir-se, o seu melhor vestido, a sandália nova e começou a fazer aquela maquiagem que deixa os homens loucos por um beijo cheio de batom, vermelho rosado, se João não gostasse que fosse reclamar com o Bispo, pois ela estava se arrumando para ter um final, aliás, um começo de noite muito feliz, no salão do forró que devia estar começando naquela hora.
Terminou de se produzir, afastou do grande espelho de seu quarto e olhou-se por inteira, linda, estava linda para os olhos de todos. Lembrou-se de João, chegou até a porta e olhou, ele estava do mesmo jeito, na mesma posição, somente um de seus braços havia mudado e, agora sua mão segurava seu saco. Gritou novamente o nome dele e foi rumo à cozinha para tomar um pouco de água.
João viajava em seu sonho de playboy barato que corria atrás de uma madame que nem olhava para ele, viu-se de terno escuro, gravata borboleta e todo cheio de gel para deixar os cabelos nos seus devidos lugares. No mesmo instante foi transportado, para uma imensa sala, toda espelhada e lá estava ela, a madame, olhava para ele e o chamava fazendo biquinho e lançando beijinhos no ar em direção a ele. Enlouqueceu, correu em direção a ela e a alcançou no começo da escada, tomo-a nos braços e subiu rumo ao quarto, foi beijando onde queria, apertando seu corpo de encontro ao dele, pensando nas loucuras que fariam quando chegassem à cama. Ela somente ria e não dizia nada. João se sentiu no céu, e ela era o anjo bom da realidade sonhada de um caboclo que saiu lá do norte e veio fincar pé no Rio de Janeiro, na beira do morro e viver às custas de Vilma, uma morena linda que trabalhava o dia inteiro, mas gostava de forró nos finais de semana.
Vilma? Onde estaria ela agora se ele estava com a madame? Será que já tinha chegado do serviço? Que merda! No meio de uma transa legal, ele tinha de lembrar de Vilma, tinha? Procurou não pensar mais e se concentrou em beijar o pescoço daquela madame que estava ali, bem debaixo dele, que gemia e requebrava feito uma odalisca em pleno gozo nos haréns dos reis árabes, bem no meio do deserto.
O que é isto? Estaria ficando louco? Será que foi a bebedeira com o Armando antes da Vilma chegar do serviço? Mas onde estaria o Armando? Deixou de pensar e se concentrou nos beijos que já descia pela barriga da madame, visando outros lugares que a levaria a loucura, e queria que ela gozasse com ele do mesmo orgasmo.
Vilma tomou o copo de água e foi para a sala fazer João ficar em pé, tomar banho, vestir-se e ir com ela para o forró, chegou perto e viu que ele se contorcia todo, gemendo feito um doido e beijando alguma coisa invisível que estava bem no meio do sofá. Ficou assustada com tamanho espasmo de seu “caso” que recuou, o que estaria acontecendo, será que João estava ficando louco, aquilo não pode ser um sonho, pois nos sonhos, os nossos desejos são escondidos dos olhos dos acordados. Não?!!! João estava é traindo-a com alguém que ele chamava de madame.
Vilma nem ligou para João, ela só queria acordá-lo para ir ao seu forró, ela gritava, mas João não acordava, Vilma teve uma idéia, pegou uma garrafa de cerveja que estava perto, vazia, e colocou perto do nariz de João, que acordou decepcionado pela garrafa estar vazia, e mais decepcionado ainda com Vilma, que interrompeu sua sonhada masturbação.
E João perguntou para Vilma: - Por que você me acordou muié? E ela toda produzida e impaciente respondeu: - Cale a boca e vai tomar banho para irmos ao forró.
João então nervoso foi para o banheiro tomar banho, ao ligar o chuveiro sentiu a água quente em sua costa, e lembrou do calor de sua madame, pois não demorou muito para fazer um ato sexual com suas mãos. João estava gemendo muito e alto, Vilma escutando aquela sinfonia foi ao banheiro perguntar se estava tudo bem, ao chegar no banheiro viu que João estava com a mão no saco de novo e falou: - Está dormindo de novo seu vagabundo? Vilma irritada com a demora fechou o chuveiro pegou João e o enxugou, e com muito sacrifício colocou a roupa em João.
Chegando ao forró eles viram que não tinha quase ninguém, só alguns bêbados caído no chão e algumas mulheres fim de festa, que eram tão feias que nem bêbados queriam elas.
Vilma ficou triste por seu forró ter ido por água abaixo, e colocou toda a culpa em João, que não estava nem ai. Mas para converter a situação João convidou Vilma para ir a uma boate que é a mais badalada da cidade.
Vilma que não tinha outra opção aceitou, chegando na boate, Vilma ficou admirada pelo lugar, mas sua admiração acabou quando viu jovens bebendo e usando drogas, enquanto isso João ficou todo empolgado por avistar uma mulher que estava do outro lado do salão, no meio daquela multidão deu um jeito de escapar de Vilma e foi ao encontro da mulher dos seus sonhos, chegando perto dessa mulher João sentiu sua cueca revirando e disse: - Posso conhecer a madame? E logo vê que é a madame de seus sonhos, ele não perde seu tempo e logo joga um “xaveco paioso”: - Eu não sabia que boneca andava, (ele olha para a mão dela) que bebia e que fumava, você quer dançar? A madame o olhou dos pés a cabeça e falou: - Já que não tem coisa melhor, eu aceito. Na dança, João não parava de passar a mão nas nádegas da madame, lembrando do sonho que teve com ela, e logo a convidou para ir ao motel, ela nem pensou duas vezes, aceitou logo de cara.
João esqueceu a pobre Vilma e foi para o motel com a madame, chegando no motel João foi tirando a roupa e depois a roupa dela e fazendo igual o seu sonho, começaram a bambear o corinho, estava muito bom e quando João estava quase masturbando, a madame abriu a boca e disse: - Você é um homem de sorte, eu só cobro mil reais a noite; João que é muito calmo saiu correndo desesperado e até esqueceu suas roupas.
Chegando em casa pelado, ele pulou a janela da sala que estava aberta e se deparou com Vilma que estava esperando sentada no sofá, ele nem esperou Vilma perguntar alguma coisa foi logo dizendo: - Você não viu aqueles caras me agarrando e me levando para fora da boate? Vilma responde que não, e João continuou falando: - Eles me roubaram tudo até a cueca, e me disseram que iam me matar, mas eu consegui fugir. Apesar da estória ser muito absurda, Vilma acreditou; porque ela era muito ingênua.
Vilma olhou para o relógio e viu que já era 05h:12m, e falou para João: - Vamos dormir, que hoje tenho uma cliente para fazer as unhas dela, só que casa dela é muito longe, você pode me acompanhar até a casa, e João respondeu que sim. Então às 10h:00m Vilma acordou e se arrumou, mas na hora de chamar o João ela não teve surpresa, ele estava segurando o saco com a mão e com um sorriso na cara. Vilma gritava, mas João não acordava de jeito nenhum, então Vilma foi sozinha para casa de sua cliente.
Chegando na casa de sua cliente, Vilma pediu desculpas pelo seu atraso, sua cliente não ligou, mas estava muito nervosa. Vilma perguntou que cor ela queria pintar as unhas, e a madame disse: - Você que sabe.
Vilma viu que ela não estava muito bem, e perguntou: - Você esta de chico? A madame respondeu: - Não é isso, é que eu estou nervosa com o prejuízo que eu tive essa madrugada, porque eu sou mulher da vida. Vilma nem ligou, pois não era de sua conta o que ela fazia.
Mas a madame não parava quieta, então Vilma para acabar com aquela putaria, pergunto o que tinha acontecido. A madame começou a falar: - Eu tive um prejuízo com um malandro que tem um nariz desproporcional ao corpo, narigudo viado, fizemos tudo o que ele tinha direito, mas na hora que eu disse o preço, ele saiu correndo pelado, mas eu fiquei com a carteira dele, e na hora em que eu abri a carteira só tinha 80 centavos. Vilma perguntou: - Quanto você cobra? A madame respondeu: - Só mil reais. Vilma quando escutou o preço até derrubou o esmalte no chão.
Passado o tempo Vilma terminou o seu trabalho, e quando ia embora a madame falou para Vilma: - Você volta à semana que vem? Vilma falou que não podia, mas que a madame podia ir a sua casa para fazer as unhas, e deu seu endereço. A madame disse que iria sem falta.
Vilma chegando em casa viu que João ainda estava dormindo, ela catou um balde de água fria e jogou em cima dele e disse carinhosamente :- acorda vagabundo, por que não vai procurar um emprego seu narigudo. E João respondeu: - Mas ninguém da emprego pra quem já esteve na cadeia. E Vilma assustada falou: - Você já esteve preso? João disse: - Eu nunca. E Vilma falou:- E então? E João com uma cara de pau disse: - Mas eles não sabem. Naquela hora Vilma começou a dar risada e não sabia o que fazer. Passou a semana, João e Vilma estavam vivendo bem com muitos elogios bonitos, exemplos: Vem cá minha cachorrona gostosa. Vai trabalhar seu vagabundo.
Então bateram na porta, adivinha quem chegou? “A madame”, João na hora que viu a madame saiu correndo, e se escondeu no banheiro. Vilma começou a procurar João, para apresentar a madame, e viu que João estava trancado no banheiro. Ela pediu para João saísse do banheiro, para conhecer uma amiga dela, mas de repente elas escutaram uns gritos de socorro.
Elas viram que vinham do banheiro os gritos e arrombaram a porta, João estava entalado na janela, porque estava tentando fugir. A madame na hora que viu João foi logo falando: - Foi esse ai o narigudo viado que usou o meu serviço e não pagou. Vilma assustada falou: - Esse é o cara “peladão”? a madame respondeu: - É esse sim.
Vilma ficou triste por João ter mentido para ela, e sem nenhuma piedade colocou ele fora de casa. João saiu pro rumo, ele não tinha nada, mas prometeu arrumar um emprego para pagar a madame.

Conclusão:
Primeira, a mentira tem perna curta. Segunda quem mente tem o nariz grande, no caso de João é a segunda opção.
Vocês acham que Vilma ficou sozinha? Que nada, depois de ter queimado as Playboy de João, ela descobriu sem nenhum preconceito, ela podia amar a fruta que João gostava, que no caso era a madame.
Fim? Não, porque essa história não tem fim, você poderá continuar ela. Porque você poderá ser uma Vilma, um João ou uma madame na vida...
Argumento de Bruno Caldonazzo articulado por Vandenilza Caldonazzo

IMPREVISTO

Somos escolhidos pelo destino para cumprir certas coisas que não condizem com a nossa filosofia de vida. Somos um povo pacífico, mas pronto para a “guerra” se nos tirarem o espaço que almejamos. Brigamos hoje e pedimos rendição no amanhã que chega, por ter passado a “raiva” do assunto tratado fora de hora. Não desejamos matar NINGUÉM, mas matamos nosso interior todos os dias de nossa curta jornada neste universo tão impiedoso que vivemos, o pequeno espaço que cabe a cada um de nós é tão limitado que usamos nossos pensamentos para deslocarmos no espaço desejado por nossa alma viajante sem bagagem e sem conhecimento algum dos perigos que abeira as estradas do cotidiano que se aventura nos mais profundos corações dos humanos mortais. Buscamos tudo o que não é permitido pela lei do universo para satisfazer o nosso ego egoísta de querermos viver a vida que o outro vive. Cobiçamos as coisas que não podemos e não conseguimos o que queremos por falta de coragem para confessar a pequinês da alma do nosso Eu Interior que faz-nos tornar nosso próprio assassino, aquele que mata todos os nossos sonhos nas noites “bem dormidas” e que, ao acordar pedimos para Deus que faça-nos esquecer o que não alcança a nossa capacidade para conseguir realizar. Gostaríamos de ser o que não somos. Queremos o que não podemos conseguir. Amamos o que não se pode ser amado. Atiramos pedras nos nossos próprios corações com a nossa ambição de grandeza e esquecemos que tudo vem a nós como foi determinado pelo grande Criador do Universo, e que nada sairá do rumo ao qual foi destinado para compensar a nossa mesquinharia de ser o que não se pode ser. Nascemos com o destino traçado, podemos, portanto melhorá-lo, nunca mudá-lo, mas melhorá-lo perante o que apresenta a nossa folha de apresentação ao Juízo Final. Sorrir quando o sofrimento se fizer presente em nosso dia ensolarado. Chorar de alegria por ver crianças brincar de esconde-esconde com amigos imaginários. Correr enquanto estiver em liberdade. Parar quando a verdade for o principal objetivo de nosso real desejo de viver bem e morrer em paz, para a vida eterna que é proclamada nos livros sagrados do destino dos povos mortais. No fala não-fala de todos os homens, o que fala mais alto é o que o coração não fala à razão e a razão que não dá vazão ao coração...
NÃO ESTOU ENTENDO NADA DE NADA. SÓ SEI QUE ALGUMA COISA ESTÁ ME CUTUCANDO PARA ESCREVER TUDO ISTO...
ESTOU COM MEDO DO QUE ESTÁ ACONTECENDO COM OS MEUS PENSAMENTOS...

Acuda-me oh! Deusa do imprevisto.

PARA REFLETIR - O MONGE E SEU DISCÍPULO



Um monge com seu discípulo visitam uma família na roça, cujo único sustento e meio de vida provém de uma vaquinha que lhes dá leite e coalhada. A família se dá por satisfeita e agradece aos céus pela benção que lhes representa a vaquinha. Depois da visita, o monge se afasta e, antes de ir, pede ao discípulo que pegue a vaquinha e a jogue barranco abaixo. O discípulo, atônito, hesita, mas cumpre a ordem, com enorme dor no coração. Passados alguns anos, o discípulo resolve voltar à roça e tentar ajudar aquela família cuja desgraça ele pensa ter causado. Pois bem, ao chegar à roça, encontra um belo sítio, uma enorme casa, gente feliz trabalhando, crescendo, se desenvolvendo. Logo avista o homem que lhe atendeu na primeira vez e pergunta-lhe como está. E a resposta: muito bem, muito bem. “Como o senhor conseguiu prosperar tanto?”, pergunta o jovem novamente. E o homem, entusiasmado, responde: “Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu. Daí em diante tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos, e assim alcançamos o sucesso que os seus olhos vislumbram agora”.