domingo, 31 de janeiro de 2010

IMPREVISTO

Somos escolhidos pelo destino para cumprir certas coisas que não condizem com a nossa filosofia de vida. Somos um povo pacífico, mas pronto para a “guerra” se nos tirarem o espaço que almejamos. Brigamos hoje e pedimos rendição no amanhã que chega, por ter passado a “raiva” do assunto tratado fora de hora. Não desejamos matar NINGUÉM, mas matamos nosso interior todos os dias de nossa curta jornada neste universo tão impiedoso que vivemos, o pequeno espaço que cabe a cada um de nós é tão limitado que usamos nossos pensamentos para deslocarmos no espaço desejado por nossa alma viajante sem bagagem e sem conhecimento algum dos perigos que abeira as estradas do cotidiano que se aventura nos mais profundos corações dos humanos mortais. Buscamos tudo o que não é permitido pela lei do universo para satisfazer o nosso ego egoísta de querermos viver a vida que o outro vive. Cobiçamos as coisas que não podemos e não conseguimos o que queremos por falta de coragem para confessar a pequinês da alma do nosso Eu Interior que faz-nos tornar nosso próprio assassino, aquele que mata todos os nossos sonhos nas noites “bem dormidas” e que, ao acordar pedimos para Deus que faça-nos esquecer o que não alcança a nossa capacidade para conseguir realizar. Gostaríamos de ser o que não somos. Queremos o que não podemos conseguir. Amamos o que não se pode ser amado. Atiramos pedras nos nossos próprios corações com a nossa ambição de grandeza e esquecemos que tudo vem a nós como foi determinado pelo grande Criador do Universo, e que nada sairá do rumo ao qual foi destinado para compensar a nossa mesquinharia de ser o que não se pode ser. Nascemos com o destino traçado, podemos, portanto melhorá-lo, nunca mudá-lo, mas melhorá-lo perante o que apresenta a nossa folha de apresentação ao Juízo Final. Sorrir quando o sofrimento se fizer presente em nosso dia ensolarado. Chorar de alegria por ver crianças brincar de esconde-esconde com amigos imaginários. Correr enquanto estiver em liberdade. Parar quando a verdade for o principal objetivo de nosso real desejo de viver bem e morrer em paz, para a vida eterna que é proclamada nos livros sagrados do destino dos povos mortais. No fala não-fala de todos os homens, o que fala mais alto é o que o coração não fala à razão e a razão que não dá vazão ao coração...
NÃO ESTOU ENTENDO NADA DE NADA. SÓ SEI QUE ALGUMA COISA ESTÁ ME CUTUCANDO PARA ESCREVER TUDO ISTO...
ESTOU COM MEDO DO QUE ESTÁ ACONTECENDO COM OS MEUS PENSAMENTOS...

Acuda-me oh! Deusa do imprevisto.

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