terça-feira, 19 de agosto de 2008

(Cida e Eu. Jardim do Seminário de Agudos)
AMIGA

De ti não quero nada
somente este olhar sincero
de que me compreende
e me aceita como sou.
Cheia de defeitos, caricaturada
pela vida ingrata
que não me deixou ser perfeita
no mais puro do ser humano.
Olhe-me sempre como se fosse
a primeira vez, e assim,
meu sofrido ser, será
elevado por um simples olhar.
Como faz bem ao coração
quando se recebe de outro ser
este olhar límpido, cheio
de sentimento de amizade.
Que bom que você existe e
sempre olha para mim
assim...

(Fonte do Seminário de Agudos)

INACABADO

Existe em mim um poema inacabado
Uma melodia ininterrupta a insistir
A provocar êxtase por algo desconhecido
A procurar no fundo da alma a essência do ser
A invadir minha mente com ritmo desvairado
Enfumaçado pelo desejo escondido
Ah! Quem me dera deixar nascer de repente
O final do poema desejado
A melodia fluir ao infinito
Deixando a mente voar feito ópio de viver
Deixando beijos flutuando ao sabor do vento
Quantos desejos de amor
Néctar de puro mel provado
De lábios ardentes que esperam
Flores frescas com um poema de amor.




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